Comportamento infantil: como lidar com crianças birrentas e teimosas

Comportamento infantil

O comportamento infantil é, em grande parte, influenciado pelo comportamento dos adultos que convivem com os pequenos no dia a dia. Até mesmo aquela palavra culta que o seu filho disse e você ficou boquiaberto sem saber como ele aprendeu, foi observando os adultos quando eles nem sabiam que estavam sendo observados.

Porém, há outras atitudes das crianças que os pais pensam não saber de onde vêm, como a mania de se jogar no chão quando não ganham o que querem, mas que são explicadas pelos psicólogos.

Você vai descobrir que muitas delas são previsíveis de acordo com a idade, mesmo algumas atitudes mais agressivas. Então, confira quais são e o que pode ser feito para evitá-las.

Conteúdos
  1. Como lidar com o comportamento infantil
  2. Criança que faz escândalo na loja quando não ganha o que deseja
  3. Comportamento infantil de criança que não para quieta em restaurantes
  4. Crianças que não querem tomar banho, comer ou se vestir com ajuda

Como lidar com o comportamento infantil

Enquanto alguns pais ainda acreditam que a melhor forma de ganhar o respeito dos filhos é com palmadas e proibições, outros entendem seus filhos pequenos como seres humanos que merecem respeito e atenção desde cedo.

Se você faz parte do segundo grupo, confira algumas dicas interessantes sobre como lidar com o comportamento infantil, recomendadas pelos especialistas em psicologia para crianças.

Criança que faz escândalo na loja quando não ganha o que deseja

Os pais se enchem de vergonha quando o filho se joga no chão e começa a espernear e gritar porque não ganhou o brinquedo ou a guloseima que queria.

Mas por que isso acontece se os pais juram não ser ensinado nada parecido?

De acordo com os psicólogos, até uma certa idade da primeira infância, a criança pensa que tudo é dela. Não compreende que as coisas têm um preço, muito menos que um lugar repleto de brinquedos só serve para olhar.

Nesse caso, uma das soluções a experimentar é sempre conversar com a criança antes de sair de casa.

Ela deve saber para onde vai, o que terá nesse lugar e como os pais esperam que ela se comporte.

Se os pais quiserem dar um brinquedo ou guloseima, mas a criança quiser vários, a dica é selecionar uma pequena quantidade e deixar que a criança escolha apenas uma, sem negociação.

Comportamento infantil de criança que não para quieta em restaurantes

De fato, é um grande incômodo para todos os clientes de um restaurante quando uma criança não para de gritar ou chorar na mesa ou resolve sair da cadeira e ficar correndo entre as mesas atrapalhando a passagem.

A verdade é que esse comportamento reflete a agitação natural da infância, mas não deve ser permitido, pois os pequenos devem saber, desde cedo, que ambientes públicos funcionam diferente do ambiente em casa.

Nesse caso, em primeiro lugar os pais devem preparar a criança para conviver em ambientes sociais com adultos.

Esse preparo ocorre no dia a dia, no momento das refeições na mesa, ensinando a criança a comer sozinha, a pedir quando quer alguma coisa e a respeitar em silêncio quando alguém estiver falando.

É um verdadeiro treinamento, mas que fará toda a diferença ao ter liberdade para levar seus pequenos a locais como esse.

Crianças que não querem tomar banho, comer ou se vestir com ajuda

Por volta dos 2 anos de idade, as crianças começam a reivindicar o próprio corpo, por isso é natural que elas adotem o comportamento infantil de querer tomar banho sozinha, pentear o cabelo, escovar os dentes, comer ou se vestir sem ajuda.

Algumas vezes elas também se recusam a fazer uma dessas coisas sem motivo algum, só por pirraça da idade.

Muitos pais, na tentativa de se livrarem de uma vez do problema, apelam para a chantagem: “se você não tomar banho agora não vai assistir televisão”.

O problema é que a criança não deve ser acostumada a realizar atividades obrigatórias por medo ou condicionadas a uma punição.

Elas devem ter prazer no autocuidado, então, uma dica legal é permitir que a criança faça essas atividades sozinhas, mas com supervisão, sempre que possível.

É nessa fase que os pais devem incentivar os filhos a fazerem as próprias escolhas e a refletir se são boas ou não.