Síndrome do ninho: o que é e como lidar

É muito comum nos dias ou horas antes do parto a mulher grávida sentir uma energia extra e uma vontade de arrumar a casa. Este é conhecido como síndrome do ninho.

A síndrome do ninho é uma vontade enorme da mãe de arrumar a casa e deixar a casa pronta para receber o mais recente membro.

Apesar de pouco comentado é muito comum e sentido pela maioria das gestantes.

Conteúdos
  1. O que é a síndrome do ninho?
    1. Algumas caraterísticas comuns na síndrome do ninho:
    2. Ajuda profissional para lidar com a síndrome do ninho?

O que é a síndrome do ninho?

Na Natureza tudo ocorre com naturalidade e funciona em perfeita harmonia. As aves costumam preparar os ninhos para acolher os ovos e garantir que este é seguro e confortável.

Assim, como as aves, as mulheres sentem um desejo enorme de deixar a casa toda preparada para a chegada do bebê, este fenómeno ficou conhecido como preparar o ninho.

Algum tempo antes do parto, as mulheres sentem uma energia extra e uma vontade enorme de fazer limpeza e organizar a casa e a roupa.

Os sintomas apresentam-se em diferentes fases e também com diferentes intensidades, variam de gestante para gestante e de gravidez para gravidez.

Algumas caraterísticas comuns na síndrome do ninho:

Arrumar o quarto do bebê várias vezes por dia.

Energia extra para faxinar a casa, vontade de limpar dentro do armário, geladeira.

Vontade de arrumar mesmo a horas inusitadas como a madrugada. É comum acordar para limpar a casa.

Podem acontecer episódios de insónia devido à vontade de manter tudo limpo.

Tomar banho com mais frequência.

Evitar pessoas em casa para não sujar.

A explicação para este fenómeno está associada à ansiedade pela fase final da gestação.

Ajuda profissional para lidar com a síndrome do ninho?

A síndrome do ninho é muito comum e, na maioria dos casos, a grávida apenas deve ter o cuidado de não fazer atividades que possam causar algum risco como subir armários, arrastar móveis ou usar produtos de limpeza abrasivos.

No entanto, em alguns casos é necessário pedir aconselhamento médico, especialmente, para quem já tem problemas em lidar com a ansiedade.