Em que Consiste o Método Mãe-Canguru

Método Mãe Canguru

Também conhecido como Cuidado Mãe Canguru, o Método Mãe-Canguru é uma alternativa aos cuidados convencionais neonatais para bebés prematuros ou de baixo peso.

Denominado de Mãe-Canguru pela forma como as mães carregam o seu bebé, muito idêntica à maneira como os cangurus carregam os seus filhotes nos primeiros tempos.

Este método surgiu como resposta a condições menos adequadas em locais com falta de recursos.

Conteúdos
  1. Origem do método Mãe-Canguru
  2. Saiba em que consiste o método Mãe-Canguru
  3. Vantagens do método Mãe-Canguru

Origem do método Mãe-Canguru

Idealizado e colocado em prática por Hector Martinez e Edgar Rey Sanabria, no Instituto Materno-Infantil de Bogotá, Colômbia, no ano de 1979. Este método surgiu como uma alternativa aos cuidados convencionais inexistentes em muitos locais do país.

O método Mãe-Canguru surgiu como uma assistência neonatal para recém-nascidos com baixo peso em locais com falta de incubadoras. A inexistência de recursos tecnológicos, infeções cruzadas, taxas altas de mortalidade neonatal, abandono materno e desmame precoce.

Este método, baseado no contacto pele a pele entre o recém-nascido com baixo peso e a mãe, traz consigo maior ligação entre mãe e filho.

Também, maior participação dos pais nos cuidados neonatais do seu filho. Confira de seguida em que consiste o método Mãe-Canguru.

Saiba em que consiste o método Mãe-Canguru

O método Mãe-Canguru é um método bastante simples, e que consiste em manter o bebé recém-nascido com baixo peso na posição vertical, com alguma roupa, contra o peito da mãe ou do pai.

Para se considerar um sistema como Método Mãe-Canguru, este terá de permitir o contacto muito precoce e orientado entre pais e bebé, escolhido livremente pela família, realizado de forma crescente, e devidamente acompanhado pela equipa de saúde.

Vantagens do método Mãe-Canguru

Agora que já sabe em que consiste o método Mãe-Canguru, é importante falar das vantagens deste método. Assim, as vantagens incluem:

  • aumento da participação e confiança dos pais nos cuidados do filho recém-nascido com baixo peso;
  • aumento do vínculo mãe (pai) – filho;
  • diminuição do período de permanência no hospital;
  • diminuição dos riscos de infeções hospitalares;
  • estimulação do aleitamento materno;
  • maior relacionamento e interligação entre pais e equipa de saúde;
  • melhoria do controlo térmico do bebé;
  • redução do número de recém-nascidos de baixo peso nas unidades de cuidados de saúde intermédios;
  • redução do período de separação pós parto entre mãe e filho.